quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sobre a Mortadlidade da Confiança

Pense como se fosse uma dramaturgia. Como se fosse possível tirar uma seiva de dramaturgia do encontro, quando um sabe que se trata de arte/(de pesquisa) quando o outro não sabe do que se trata...

Agora estou aqui com meus pensamentos onde não deveriam estar. Pensando em apocalipses em desgraças, no medo de ficar sem grana e ficarei. Até então não acreditava em Deus, mas passei a acreditar em alguma dessas coisas.
Entendo que o mundo é cada vez mais... menos... pra mim.
Que não me serve. Que não me olha. Que não me deixa lembrar. "O que é felicidade meu amor?" - Essa bossa já não é mais nova.
-"Eu prefiro rock n´roll" disse o Turco. "sabe onde eu posso ouvi-lo?". "Ele, o rock, morreu para o mundo, ele morreu para mim".
Já eu faço parte da liberdade. Me autorizo, me autoritarizo à isso.
É por isso pelo cabestro que o burro morreu chucro.
Procurando entre o palco desta praça por uma palavra de amor que desse conta dessa catastrofe toda, da solidariedade.
"Eu sou uma espécie de milagre" - esse não era anônimo, esse era Bokowski.
Não há nesse mundo nada mais óbvio que um turco que trabalha por dinheiro.

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