Argonautas


NÚCLEO ARGONAUTAS DE TEATRO

O Núcleo Argonautas de Teatro surgiu em 1999, no momento em que profissionais do teatro se uniram pra produzir a peça SUBURBIA,  de Eric Bogosian, direção de Francisco Medeiros, que ficou em cartaz em 2001 no SESC Anchieta e no Espaço KVA, além de realizar uma temporada no Teatro Nelson Rodrigues no Rio de Janeiro, Teatro SESC Ribeirão Preto, Teatro Ruth Escobar e Teatro Popular do SESI. Participou também do Festival de Teatro de Curitiba.

Vencedor do Prêmio APCA 2002 na categoria de Melhor Espetáculo para Público Jovem e vencedor do Prêmio Pananco de Teatro 2002 (Coca-Cola) nas categorias Melhor Espetáculo, Melhor Produção, Melhor Iluminação e Melhor Ator, além das indicações para Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Cenário, Melhor Trilha Sonora e Música CompostaSUBURBIA  foi plenamente reconhecido pela crítica e pelo público.

Estimulado por esse reconhecimento, o Núcleo Argonautas produziu em 2002, em parceria com o SESI, o espetáculo HAMLET, de William Shakespeare, direção de Francisco Medeiros, que realizou temporada no Teatro Popular do SESI.  Participou do Festival Internacional de São José do Rio Preto e recebeu indicação para o Prêmio Shell de Melhor Cenário.

PODE ENTRAR QUE A CASA É SUA foi o primeiro projeto de estudo e pesquisa dos Argonautas, contemplado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de Saio Paulo em 2003. Esse Projeto, interessado em investigar elementos importantes da linguagem teatral, com atenção especialmente voltada para o intérprete, foi indicado ao Prêmio Shell 2005 na Categoria Especial, além de participar do VII Festival do Recife do Teatro Nacional, em 2004.

Em 2006, o Núcleo Argonautas é contemplado novamente pelo Programa Municipal de Fomento com o Projeto TERRA SEM LEI, no qual o grupo se propôs a "responder cenicamente” à pergunta: É possível criar uma poética a partir da edição  de documentos  da realidade?  A coordenação do projeto foi de Francisco Medeiros e a dramaturgia foi de Lucienne Guedes. Esses  experimentos cênicos foram apresentados na sede do grupo (que na época ficava no bairro de Pinheiros, de maio a julho/2007) e na Mostra de Teatro Experimentos do TUSP – Teatro da Universidade de São Paulo (julho/2007). Na seqüência, TERRA SEM LEI cumpriu residência de 3 meses no TUSP, junto com a Cia. do Latão.

Em novembro de 2007, 2 cenas de TERRA SEM LEI foram apresentadas no Espaço Maquinaria: “Dossiê Maria Féa: O Caso da Mala”, com Mariana Senne, e “Cães”, com Thiago Antunes, ambos com coordenação de Francisco Medeiros e dramaturgia de Lucienne Guedes. 


Argonautas e CiaSenhas

Em 2007 e 2008, Núcleo Argonautas e CiaSenhas estiveram juntos por vários momentos. O Núcleo Argonautas estava nos momentos finais de TERRA SEM LEI, e então CiaSenhas convidou o Núcleo para um compartilhamento no projeto Narrativas Urbanas, que naquele instante ainda estava em pleno andamento. Francisco Medeiros e Lucienne Guedes (direção e dramaturgia, respectivamente) estiveram várias vezes em Curitiba, participando ativamente de determinadas fases de Narrativas Urbanas, “contaminando” o processo de criação. Duas cenas dos Argonautas, do projeto TERRA SEM LEI, estiveram se apresentando em Curitiba, também com debates e encontros com o público. Percebendo que as perguntas sobre a linguagem teatral, o desejo de um processo de criação com uma dinâmica coletiva e horizontal em suas relações, a vontade artística de lidar com o material/matéria-prima que viesse da cidade e da realidade, o forte interesse num fortalecimento da participação do ator como potente parceiro de criação... Perceber todas essas conexões entre os dois grupos foi o que motivou os encontros, e agora os dois grupos têm um projeto comum: NARRATIVAS URBANAS NA TERRA SEM LEI.